domingo, 8 de fevereiro de 2009

Ele telefonou-me.
Eu morria de saudades. Já se tinham passado 2 semanas desde a última vez que tínhamos estado juntos. "Ah, meu caro... desta noite não te vais esquecer tão facilmente", pensei.
Comecei por tomar um longo e inspirador banho de imersão, muita espuma, música a tocar, copo com vinho italiano. O esfoliante em acção e o meu gel de banho que é meu segredo e que deixa qualquer um a babar com o cheiro.
Saio do banho, e ainda com a música a tocar, que me incita a ir dançando devagar, mexendo as ancas, enquanto passo o creme hidratante por todo o corpo.
Maquilho-me ao de leve.
Ato os dois atilhos laterais, em laço, das minhas cuecas de cetim preto. Cuecas, não fio dental.
Desenrolo uma das meias até à coxa. Meias pretas, com liga de renda preta. Coloco o meu sutiã, preto também, e por fim um sobretudo cinzento, de comprimento até um palmo acima do joelho. Só.
Meto-me a caminho e penso em tudo e em nada até à sua porta. Toco à campaínha, com nervos à flor da pele. Ele abre-me a porta e logo de dá um abraço "Tinha saudades tuas Geisha", diz.
Retribuo o abraço, mas não digo nada. A minha boca lança-se semi-aberta para o seu pescoço, como uma vampira, e mordo-o, para logo a seguir afastá-lo de mim. Olho para ele com um sorriso muito pouco ternurento, ando uns passos para trás, e levanto um pouco o sobretudo, mostrando-lhe a liga com renda. Paro aí. Subo a minha mão, sem a descolar do meu corpo, até ao peito, encontrando o primeiro botão do sobretudo. Abro-o. Sem nunca tirar os meus olhos dos dele.
Pego-lhe na mão, paro-o em frente ao sofá, empurro-o com as pontas dos dedos até ele cair sentado. Volto a afastar-me um pouco. De olhos nos olhos. Descalço-me sacudindo os pés, levanto uma perna e encaixo o pé direito entre as pernas dele. Ele automáticamente leva as mãos às minhas coxas, eu agarro-as com as minhas, seguro na liga, e começo a descer a meia, deixando-o acabar. Troco a perna, e ele já sabe o que fazer. No seu rosto, um sorriso parvo, meio incrédulo, meio "saiu-me a sorte grande". Ele tenta voltar com as mãos à minha coxa esquerda mas eu recuo. E abro o segundo botão. E o terceiro e o quarto e todos, sem abrir o casaco. Aproximo-me dele.Viro-me de costas, e descaio o sobretudo, à espera que ele mo tire. Ele Inclina-se, estica bem os braços, puxa devagar, mostrando os meus ombros nus, depois as minhas costas, e eu dobro-me para a frente num ângulo de 90 graus, no momento em que o casaco cai no chão. Ele agarra-me nas ancas, eu agarro as mãos dele e afasto-as, wndireito-me, e volto a afastar-me, ainda de costas. Desaperto o sutiã, e virando apenas o rosto para trás atiro-o para cima dele, agora com sorriso de gozo. No canto esquerdo da sala, em frente ao sofá onde ele estava, uma poltrona. Caminhei devagar, balançando as ancas, até ela, e sentei-me. Ele mexeu-se e eu estiquei o braço e o dedo indicador, como uma ordem para não sair dali. Ele nem se atreveu, a curiosidade já lhe roía a expressão.
Afastei os meus joelhos devagar, levantei uma perna, encostei o calcanhar à coxa direitos. Levei a mão a um dos meus seios, apertei-o. E concentrei-me em ler o que diziam os seus olhos, que não se desviavam nem um milimetro de mim. Desci a mão pela barriga, passando pelo umbigo, e passando devagar por baixo das minhas cuecas. Com um dos dedos, comecei a massajar-me devagar. Reclinei a cabeça para trás, cerrei os olhos. Ele só se apercebia da movimentação debaixo do cetim preto, sem conseguir ver mais que isso. Sem abrir os meus olhos, apercebi-me da sua agitação. Ele não ía aguentar muito mais. A minha respiração acelerou, o meu coração começou a bater mais forte, abri os olhos e ele já estava à minha frente, sem roupa. Ajoelhou-se, olhou para a minha mão que continuava, desfez um dos laços de lado das minhas cuecas, desfez o outro, pegou na minha mão, levou o meu dedo à boca quente, olhando para mim com provocação, e deixou cair a sua cara em mim.

1 comentário:

Anónimo disse...

... sabes o que fazes...

gostei do pormenor ... cuecas ...não fio dental ....

beijos