sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Ainda estou a digerir...
De certa forma sinto que perdi uma parte de mim. Uma parte da minha identidade. Daquilo que sou.
"Nunca mais" me parece demasiado forte e impraticável para nós. Posso estar errada.
Tu já o tinhas dito uma vez. Eu uma vez já o tinha dito. E contrariámos-nos deliciosamente. Por mais errado que parecesse. Se me conheces sabes que não te reclamo não porque me és indiferente, mas porque quero, acima de tudo, que sejas feliz... seja qual fôr o caminho que escolhas para tal.
E é estranho, porque não te amo, mas acaba por ser uma estranha forma de amar. Porque sei, com uma certeza visionária, que se um dia me chamares...
... eu vou.
Boa sorte.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Hoje fui atingida por uma certa nostalgia...
Tenho saudades de amar. Faz tempo que isso não acontece.
Tenho saudades de fazer amor. De me entregar de corpo e alma.

Tenho feito sexo. Tenho me entregue de corpo à luxúria. Não considero errado. Também não enveredei pela quantidade de parceiros, mas sim pela qualidade, no que toca a sexo. Não sou comprometida, mas os 2 únicos parceiros sexuais que tenho de momento, um é meu parceiro de loucuras há 5 anos, o outro há 5 meses. Sim, são 2, e como o mundo é uma ervilha e a minha vida às vezes parece um enredo, coincidência das coincidências, eles conhecem-se.
O N., o de há 5 anos, sabe da existência do F., conhece-o, e de vez em quando encontram-se em festas de amigos comuns.
O F. sabe que existe outra pessoa, mas não faz ideia quem seja, não sonha tão pouco que seja o N.
Sim, é confuso.
Considero a relação que tenho com o N. especial, porque ele é uma pessoa especial, com uma mente muito aberta mesmo até em relação a ele próprio, uma honestidade brutal. Diz o que lhe vai na alma, ferindo ou não susceptibilidades - e isso é uma característica que admiro muito. É genuíno, nunca me mentiu, e digo isto porque sempre me disse tudo mesmo aquilo que eu não queria ouvir.
Uma vez comentámos que, daqui a 50 anos ainda vamos nós estar a pular a cerca, a deixar os netinhos em casa, para nos encontrarmos num motel qualquer, ahahahaha, com as bengalas atrás.
Parece estúpido, mas de certa forma eu sinto isso. Talvez não numa perspectiva tão extrema, mas sei que, à parte dos nossos diferentes rumos na vida, ele está lá à minha espera, se eu lhe ligar e lhe disser "queria tanto te despir agora...".
O F. ...
O F. tem muito que se lhe diga, mas sinceramente não quero aprofundar muito. É uma pessoa que me tocou, de certa forma, e que cheguei a pensar que poderia eventualmente vir a amar. Mas o amor alimenta-se de amor e o meu morreu à fome.
Mas no sexo, entre nós dois, não há nada que passe fome, e hoje em dia, gosto dele, bastante, assim como gosto do N..
São mesmo 2 amigos especiais, com previlégios especiais, com funções especiais, pois não são amigos como os outros. Não são pessoas a quem eu possa ligar quando estou triste. A quem eu possa pedir ajuda para alguma coisa. Com quem eu possa contar. A não ser para o sexo.

E por isso sinto falta...
Sinto falta de fazer amor e sentir uma entrega, tão maior que eu que me traga lágrimas aos olhos.
Mas de facto... não sei o que se passa comigo, que não consigo amar.

Shake your stuff and make you feel better
I don't love you but does it matter?
You don't love me but i don't give a shit...
... as long as you hold me and shake your hip!

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Foi-me feita uma proposta à qual eu ainda não respondi, mas que me deixou a pensar.
Acontece que há por aí um fulano, que é modelo, daqueles corpões que levam à loucura, morenão como eu gosto, nada daqueles modelos bonitinhos com cara de menino perfeitinho - não, este gajo tem sexo escrito na testa.
Este fulano, embora seja uma faceta desconhecida publicamente da sua vida privada é conhecido, dentro do seu círculo de amigos, por ser um bocado louco e de mente muito aberta no que toca a sexualidade. E tendo ele fama e aquele corpo de pecado, pode se dar ao luxo de concretizar as fantasias sexuais comuns dos homens - além de ter mulheres que são capazes de fazer o pino enquanto lhe fazem um broche só para terem uns breves minutos com ele, consta ainda que faz verdadeiros festins sexuais, onde inclusivamente 2 é proibido três ou mais é que é bom.
Uma onda muito à frente para mim. Como mente aberta que me considero compreendo este tipo de loucuras e até consigo perceber que se tratam de experiências que podem ser da maior tesão alguma vez imaginada. Sexo sem barreiras, sem tabus, livre. Mas os meus limites impõem-se, e racionalmente não me parece que fosse capaz de participar em tal coisa.
No entanto... o homem quer me conhecer. E surgiu o convite para ir jantar com ele, quando voltasse do Brasil, reforçando que assim eu teria tempo para me preparar e libertar a minha mente.
Recebi ontem à noite um sms que dizia simplesmente: "Tens que te preparar... e ir de mente aberta."
Honestamente?
Com ele alinhava. Na boa. O homem deve ser a foda do século. Mas a ideia de que ele possa trazer um outro elemento para esta aventura melindra-me um pouco. Não estou preparada para tal. Se calhar, com uns copos a mais e suficientemente excitada a coisa até ía... mas assim, racionalmente, não consigo.
É uma situação a qual eu sempre apliquei a máxima "nunca digas desta àgua não beberei".
Mas o facto de sentir pressão, de saber que isso pode acontecer, tira-me a coragem.
Expliquei isso. Não me posso sentir pressionada. Talvez uma primeira vez só com ele e depois logo se vê. Começar logo pela libertinagem total não sei se consigo.
Vamos ver no que isto dá.
E eu vou contando por aqui a evolução desta novela digna de "Sexy Hot".

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Bad Fuck

Já conhecia o A. há algum tempo, amigo de amigos. Costumávamos sair todos juntos e o A. era animado, cheio de bom humor. Fisicamente, não era nada de especial, mas também sempre me atraíu mais uma boa lábia que um corpo musculado ou carinha perfeita. Nunca lhe tinha dado a entender mas qualquer coisa me atraía nele, e despertava alguma curiosidade. Certo era que uma noite passada com aquela pandilha era gargalhada o tempo todo.
Certa noite, numa festa louca, já depois de muitos copos, ele começou a insinuar-se, e eu respondendo-lhe com provocações mas mantendo a distância. A páginas tantas, começaram a rodar Gelly Shots, as quais, constou mais tarde, tinham algo mais que vodka e gelatina. O que também explica muita coisa.
Nessa noite eu tinha vestido uma saia rodada relativamente comprida (pelos joelhos), mas de um tecido muito leve.
Lembro-me de, às tantas, estar a conversar com alguém, e ao meu lado o A., com a sua conversa bem humorada, como sempre. Estávamos os dois de costas para a parede.
O A. aproxima-se mais de mim, lado a lado, e colocando o braço atrás das minhas costas começou a levantar muito levemente a minha saia e a tocar-me, sem se desmanchar perante sei-lá-quem que estava à nossa frente. Eu, já com algum andamento, fui totalmente surpreendida, no entanto entrei na onda e também não reagi... a situação no fundo estava-me a deixar (muito) excitada.
Bom, a noite acabou no carro do A., algures não sei onde, e muita coisa aconteceu e embora eu estivesse consciente do que estava a fazer, lembro-me de muito pouco. Lembro-me que ele começou por me brindar com um belíssimo cunnilingus, que eu tanto aprecio quando é bem feito. E depois acordar com o sol já alto e a luz a cegar-me, no carro.
No dia seguinte não comunicámos um com o outro. Nem no dia depois. Confesso até que isso me caíu um pouco mal. Mas não é uma atitude nova nem surpreendente, dado as circunstâncias. Quando voltámos a sair todos falou comigo como se nada fosse. Tudo bem. Mas ficou-me atravessado.
Quase um ano depois, não sei porquê, estava eu sem namorado e com um tesão acumulado que me estava a deixar louca, ele convida-me para ir jantar à nova casa dele.
Eu não hesitei e lá fui.
Depois do jantar e de conversa animada, resolvemos ver um filme - o mote, não é? Sabemos sempre que não vamos ver porra de filme nenhum.
Sentámos-nos cada um num puff, mais ou menos perto um do outro. Era Verão e estava calor, e eu tinha levado umas sandálias, que descalcei com a maior à vontade.
O A. começou por me acariciar os pés, com as pontas dos dedos. Devagar e subtilmente foi subindo pelas minhas pernas, num ritmo mais que certo. Esparramados no tapete dele, com as cabeças encostadas aos puffs, começámos a nos beijar. Pronto, aqui começa o problema. Agora totalmente sóbria, apercebi-me que o A. lembrava uma máquina de lavar roupa em centrifugação a beijar na boca. Ainda por cima a barba(feita, mas ainda assim...) dele parecia uma lixa na minha delicada pele do queixo, e babava-se. Muito "turn off".
"Amiguinho, faz mas é aquilo que me fizeste lá no carro que ao que me lembro até foi bom e pára de me lambuzar a cara com baba" - ocorreu-me.
Á medida que o excitamento dele aumentava, o seu ritmo corporal também aumentava e parecia que me ía sugar de repente.
Lá me foi tirando a roupa e com a lingua brincava com os meus mamilos. Mas rapidamente estragou tudo outra vez. De repente parecia um bébé a mamar. E eu só pensava "Porra! Mas o que é isto?? É bom que isto melhore, porque a tendência está a deixar muito a desejar!"
Lá desceu com a lingua pela minha barriga e literalmente atacou-me - parecia um tipo esfomeado a comer papa de uma tijela sem a colher. Já uns posts atrás eu falei de como o ritmo e a pressão são importantes no cunnilingus, e este fulano fazia uma pressão com a lingua brutal! E a um ritmo...lá está, máquina de lavar roupa em centrifugação. Eu estava agora com muita dificuldade em sentir prazer, e começava até a ficar irritada. Mas o rapaz foi insistente (valeu-lhe isso) e lá conseguiu que eu tivesse um orgasmo. Ainda demorou uns bons 20 minutos naquilo... já devia ter a lingua dormente! Quanto a mim, um minete bem feito pode levar-me ao orgasmo em 5 minutos.
Depois tentou empurrar a minha cabeça para a pila dele, mas eu fiz-me de púdica, quando na verdade não estava era com a mínima vontade. Lá dei a volta à situação e siga para a penetração.
Aí foi o cúmulo. Nunca pensei sentir tédio durante o sexo. Juro. Ele fodia-me de uma maneira que lembrava um coelho a procriar. Eu olhava para a cara dele e a expressão era mesma durante o tempo todo. Os movimentos dele de penetração foram os mesmos do principio ao fim. O ritmo foi o mesmo (o de coelho) do principio ao fim. A posição foi a mesma também, até ao fim. Eu também podia ter tentado animar aquilo mas... só pensava (e isto é triste) - "Epá acaba rápido por favor que eu quero é ir-me embora daqui!"
Das experiências sexuais que tive umas foram melhores que outras, algumas foram até divinais e só de me lembrar fico molhada, mas esta foi a única verdadeira "Bad Fuck" que tive na minha vida.
Quando acabou, abraçou-me e eu parecia um calhau - nem me mexi, nem fiz um esforço.
- Bom, é melhor eu ir.- Disse eu quê?... 2 minutos depois de termos acabado.
- Não vás, dorme aqui comigo.
- Ah não posso, amanhã trabalho e tal...
- Mas tomas aqui banho e depois vais trabalhar - interrompeu-me ele.
- Desculpa, mas blá blá blá (desculpa esfarrapada).

Ainda lhe respondi, por cortesia, a uma ou outra sms, mas sempre com distancia. Depois deixei de responder.
Sinceramente nem gosto de me lembrar disto... parece que quebrou um mito, ou sei lá o quê. Como é que uma coisa tão boa, que eu gosto tanto, se pode revelar tão má, tão... indiferente e indesejável!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Frase da noite de ontem, proferida por um amigo de longa data:
- Ai pá, se eu não gostasse só de homens, não sei o que faria a esta mulher... olha, ainda "viro" outra vez!

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Chamar as coisas pelo nome

Conheci o Nuno num café, que eu frequentava uma ou duas vezes por semana. Cada vez que eu lá ía, lá estava ele a olhar fixamente para mim. Ele era giro, corpo impecável. Olhos verdes bem penetrantes.
Um dia meteu conversa e perguntou se podia sentar-se à minha mesa. Palavra puxa palavra, e trocámos números de telemóvel. Ficámos de combinar beber um copo. No dia da combinação, deu uma desculpa que me pareceu plausível e cortou-se. À segunda combinação, desculpou-se outra vez e eu disse-lhe para ir brincar com a pilinha dele. Mil desculpas depois, ficámos outra vez de nos encontrarmos e mais uma vez cortou-se com uma desculpa esfarrapada, por sms. Mandei-lhe uma sms de volta a dizer que parecia-me que tinha mais ele a perder que eu, "uma vez que ele não parecia valer um cú".
Apesar de giro, deixava muito a desejar na inteligência, e pouca ou nenhuma conversa interessante tinha. Não fazia, de todo, o meu género, mas para dar umas voltinhas...
Não chegou a responder.
Passado um tempo, fui ao tal café e lá estava ele, de novo a olhar para mim. Ignorei, bebi o café rápido, e saí.
Hoje voltei a cruzar-me com ele. Ele olhou, e eu olhei de volta. Ele aproximou-se e eu, antes de dizer alguma coisa que fosse, cheguei a minha boca perto do ouvido dele e disse:
- És mesmo burro... podias me ter dado uma trancada e nunca mais voltar a ver a minha cara. E perdeste a oportunidade.
Voltei costas e saí do café.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Conversa telefónica

Ele - Hei, adivinha para onde vou...
Eu - ...
Ele - Vou à Holanda! Sabes fazer o quê?
Eu - Aposto que vais ao Red Light District...
Ele - Não... vou fazer Sky Diving!
Eu - E tens coragem de te atirar assim??
Ele- Não... vou fazer uma simulação.
(...) Sou capaz de te trazer um presente...
Eu- Ah. Bem me parecia que ìas ao Red Light District.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Ele telefonou-me.
Eu morria de saudades. Já se tinham passado 2 semanas desde a última vez que tínhamos estado juntos. "Ah, meu caro... desta noite não te vais esquecer tão facilmente", pensei.
Comecei por tomar um longo e inspirador banho de imersão, muita espuma, música a tocar, copo com vinho italiano. O esfoliante em acção e o meu gel de banho que é meu segredo e que deixa qualquer um a babar com o cheiro.
Saio do banho, e ainda com a música a tocar, que me incita a ir dançando devagar, mexendo as ancas, enquanto passo o creme hidratante por todo o corpo.
Maquilho-me ao de leve.
Ato os dois atilhos laterais, em laço, das minhas cuecas de cetim preto. Cuecas, não fio dental.
Desenrolo uma das meias até à coxa. Meias pretas, com liga de renda preta. Coloco o meu sutiã, preto também, e por fim um sobretudo cinzento, de comprimento até um palmo acima do joelho. Só.
Meto-me a caminho e penso em tudo e em nada até à sua porta. Toco à campaínha, com nervos à flor da pele. Ele abre-me a porta e logo de dá um abraço "Tinha saudades tuas Geisha", diz.
Retribuo o abraço, mas não digo nada. A minha boca lança-se semi-aberta para o seu pescoço, como uma vampira, e mordo-o, para logo a seguir afastá-lo de mim. Olho para ele com um sorriso muito pouco ternurento, ando uns passos para trás, e levanto um pouco o sobretudo, mostrando-lhe a liga com renda. Paro aí. Subo a minha mão, sem a descolar do meu corpo, até ao peito, encontrando o primeiro botão do sobretudo. Abro-o. Sem nunca tirar os meus olhos dos dele.
Pego-lhe na mão, paro-o em frente ao sofá, empurro-o com as pontas dos dedos até ele cair sentado. Volto a afastar-me um pouco. De olhos nos olhos. Descalço-me sacudindo os pés, levanto uma perna e encaixo o pé direito entre as pernas dele. Ele automáticamente leva as mãos às minhas coxas, eu agarro-as com as minhas, seguro na liga, e começo a descer a meia, deixando-o acabar. Troco a perna, e ele já sabe o que fazer. No seu rosto, um sorriso parvo, meio incrédulo, meio "saiu-me a sorte grande". Ele tenta voltar com as mãos à minha coxa esquerda mas eu recuo. E abro o segundo botão. E o terceiro e o quarto e todos, sem abrir o casaco. Aproximo-me dele.Viro-me de costas, e descaio o sobretudo, à espera que ele mo tire. Ele Inclina-se, estica bem os braços, puxa devagar, mostrando os meus ombros nus, depois as minhas costas, e eu dobro-me para a frente num ângulo de 90 graus, no momento em que o casaco cai no chão. Ele agarra-me nas ancas, eu agarro as mãos dele e afasto-as, wndireito-me, e volto a afastar-me, ainda de costas. Desaperto o sutiã, e virando apenas o rosto para trás atiro-o para cima dele, agora com sorriso de gozo. No canto esquerdo da sala, em frente ao sofá onde ele estava, uma poltrona. Caminhei devagar, balançando as ancas, até ela, e sentei-me. Ele mexeu-se e eu estiquei o braço e o dedo indicador, como uma ordem para não sair dali. Ele nem se atreveu, a curiosidade já lhe roía a expressão.
Afastei os meus joelhos devagar, levantei uma perna, encostei o calcanhar à coxa direitos. Levei a mão a um dos meus seios, apertei-o. E concentrei-me em ler o que diziam os seus olhos, que não se desviavam nem um milimetro de mim. Desci a mão pela barriga, passando pelo umbigo, e passando devagar por baixo das minhas cuecas. Com um dos dedos, comecei a massajar-me devagar. Reclinei a cabeça para trás, cerrei os olhos. Ele só se apercebia da movimentação debaixo do cetim preto, sem conseguir ver mais que isso. Sem abrir os meus olhos, apercebi-me da sua agitação. Ele não ía aguentar muito mais. A minha respiração acelerou, o meu coração começou a bater mais forte, abri os olhos e ele já estava à minha frente, sem roupa. Ajoelhou-se, olhou para a minha mão que continuava, desfez um dos laços de lado das minhas cuecas, desfez o outro, pegou na minha mão, levou o meu dedo à boca quente, olhando para mim com provocação, e deixou cair a sua cara em mim.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

You make me feel like a sticky pistil...
leading into a stamen
You make me feel like a mister sunshine... Himself
You make me feel like splendor in the grass... while we're rollin'...
Damn skippy baby
You make me feel like the Amazon's runnin' between...my thighs
You make me feel love

You make me feel like a candy apple
Red and horny
You make me feel like I wanna be a dumb blonde
In a centerfold, the girl next door
And I would open the door and...
I'd be all wet
With my tits soaking through this tiny little t-shirt...
That I'm wearing
And you would open the door and tie me up to the bed
Lover, I don't know who I am Am I Barry White?
Am I Isis?
Lover, I'm laced with your unconscious
Oh Baby I will be your Desdemona...

Take your time...


*Paula Cole, "Feelin' love"

Cunnilingus - o melhor.


Infelizmente nem todos são assim, mas tive um namorado que o fazia na perfeição. Se alguma vez conheci a perfeita química sexual, foi com ele. O homem chegou a ligar-me às 3h00 da manhã a dizer que não aguentava mais um minuto longe de mim e depois fez-se à estrada àquela hora e percorreu 30 kilómetros só para me acordar da melhor maneira.
Tocou à porta, eu fui abri-la, ele nem me deixou falar, entrou em passo brusco e repentino, enconstou-me à parede e em segundos tinha as mãos dele a explorar-me e a lingua dele no meu pescoço... fomos aos tropeções para o lugar mais perto onde ele me pudesse deitar, no caso o sofá da sala.
Com um dedo, brincou com o meu clitóris por cima das cuecas. Nada mais excitante... essa coisa de passar rapidamente para o óbvio proporciona metade do prazer. O facto de ainda estar de cuecas, de ele não ter logo enfiado a mão dentro delas, ligou-me o interruptor. Eu já estava sem norte. E já não pensava em nada. Ficou nisto ainda algum tempo, a estimular-me (como se eu já não estivesse estimulada), enquanto passava a ponta da lingua nos meus mamilos, em movimentos circulares. Eu já nem sabia onde andavam as minhas mãos.
Do meu peito desceu com a lingua até ao meu umbigo, e eu já me contorcia na certeza do que se iria passar. Devagar, tirou-me as cuecas, e foi descendo, traçando um caminho com a ponta da lingua, até chegar ao destino.
Começou por passar a lingua de baixo para cima, devagar e de leve. Aqui senhores, deve-se começar assim mesmo, de leve, quase sem tocar, e devagar. Entrar logo a matar para mim não funciona. Repetiu o mesmo movimento umas 3 vezes, e depois encostou os lábios da sua boca aos meus lábios entre as pernas. "Quero te sentir a vir na minha boca",disse ele. Eu arqueava agora as minhas costas, e puxava-lhe levemente os cabelos com as minhas mãos. Ele sabia perfeitamente onde estava o meu clitórios, como se fosse um especialista da anatomia, e continuava a brincar com ele, com a ponta da lingua, quase sem tocar, sem fazer pressão (um grande erro frequentemente cometido pelos homens... a dinâmica da coisa são funciona assim), e com movimentos a um ritmo lento, provocador, fazendo-me pedir "mais, mais!". E como ele sabia o que fazia... à medida que eu me contorcia mais, ele foi gradualmente aumentando a pressão, abandonando de vez em quando o meu clitóris, deixando-me ansiosa, eu gemia e cerrava os olhos, o meu corpo parecia uma cobra a movimentar-se em areia escaldante. E ele, lendo sábiamente a minha linguagem corporal, sabia que era altura de começar a aumentar a pressão e o ritmo com que movimentava a sua lingua. Agora já tinha toda a sua boca encaixada nos meus lábios entre as pernas, dava pequenos chupões, a pressão tinha aumentado, o ritmo era acelerado, eu já escorria. Até que soltei gemidos fortes, senti espasmos pelo corpo todo, senti a minha cabeça vazia e leve - como se já nem consciência tivesse.
Obrigado R., pelas tantas vezes que me fizeste vir assim.
Pouco me dizes, como homem. Pareces calmo demais. Com pouca auto-confiança. Afinal tremias de nervos quando me conheceste.No entanto, não sei porquê, dou muitas vezes por mim roída de curiosidade, de saber como serás... como se fosse um feeling certo de que na verdade, no sexo, és uma contradição.

Para começar...

... quero falar da ideia, que a maioria das pessoas tem, de que as mulheres gostam menos de sexo que os homens.
Errado. Quero no entanto, deixar bem claro que acredito que existam talvez mais excepções entre mulheres que homens. Acredito que exista talvez uma minoria de mulheres para quem de facto o sexo não seja um ponto muito fraco, porque dependemos dele para nos sentirmos vivos.
A grande maioria não passa sem ele. Tal como os homens. Há é aquelas que o escondem. Que se seguram, se reprimem. E há aquelas que o demonstram efusivamente, que não o escondem, que o comunicam verbal ou fisicamente. Eu considero-me no meio. Regrado, mais ou menos discreto, mas quando é tudo entre 4 paredes...

Bem-vindos.