quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Cunnilingus - o melhor.


Infelizmente nem todos são assim, mas tive um namorado que o fazia na perfeição. Se alguma vez conheci a perfeita química sexual, foi com ele. O homem chegou a ligar-me às 3h00 da manhã a dizer que não aguentava mais um minuto longe de mim e depois fez-se à estrada àquela hora e percorreu 30 kilómetros só para me acordar da melhor maneira.
Tocou à porta, eu fui abri-la, ele nem me deixou falar, entrou em passo brusco e repentino, enconstou-me à parede e em segundos tinha as mãos dele a explorar-me e a lingua dele no meu pescoço... fomos aos tropeções para o lugar mais perto onde ele me pudesse deitar, no caso o sofá da sala.
Com um dedo, brincou com o meu clitóris por cima das cuecas. Nada mais excitante... essa coisa de passar rapidamente para o óbvio proporciona metade do prazer. O facto de ainda estar de cuecas, de ele não ter logo enfiado a mão dentro delas, ligou-me o interruptor. Eu já estava sem norte. E já não pensava em nada. Ficou nisto ainda algum tempo, a estimular-me (como se eu já não estivesse estimulada), enquanto passava a ponta da lingua nos meus mamilos, em movimentos circulares. Eu já nem sabia onde andavam as minhas mãos.
Do meu peito desceu com a lingua até ao meu umbigo, e eu já me contorcia na certeza do que se iria passar. Devagar, tirou-me as cuecas, e foi descendo, traçando um caminho com a ponta da lingua, até chegar ao destino.
Começou por passar a lingua de baixo para cima, devagar e de leve. Aqui senhores, deve-se começar assim mesmo, de leve, quase sem tocar, e devagar. Entrar logo a matar para mim não funciona. Repetiu o mesmo movimento umas 3 vezes, e depois encostou os lábios da sua boca aos meus lábios entre as pernas. "Quero te sentir a vir na minha boca",disse ele. Eu arqueava agora as minhas costas, e puxava-lhe levemente os cabelos com as minhas mãos. Ele sabia perfeitamente onde estava o meu clitórios, como se fosse um especialista da anatomia, e continuava a brincar com ele, com a ponta da lingua, quase sem tocar, sem fazer pressão (um grande erro frequentemente cometido pelos homens... a dinâmica da coisa são funciona assim), e com movimentos a um ritmo lento, provocador, fazendo-me pedir "mais, mais!". E como ele sabia o que fazia... à medida que eu me contorcia mais, ele foi gradualmente aumentando a pressão, abandonando de vez em quando o meu clitóris, deixando-me ansiosa, eu gemia e cerrava os olhos, o meu corpo parecia uma cobra a movimentar-se em areia escaldante. E ele, lendo sábiamente a minha linguagem corporal, sabia que era altura de começar a aumentar a pressão e o ritmo com que movimentava a sua lingua. Agora já tinha toda a sua boca encaixada nos meus lábios entre as pernas, dava pequenos chupões, a pressão tinha aumentado, o ritmo era acelerado, eu já escorria. Até que soltei gemidos fortes, senti espasmos pelo corpo todo, senti a minha cabeça vazia e leve - como se já nem consciência tivesse.
Obrigado R., pelas tantas vezes que me fizeste vir assim.

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